222020set
Dia 23 de setembro, Dia da Conscientização da Dermatite Atópica

Dia 23 de setembro, Dia da Conscientização da Dermatite Atópica

Dia 23 de setembro é o Dia da Conscientização da Dermatite Atópica (DA), doença de pele crônica e inflamatória, com caráter genético, e que atinge cerca de 20% das crianças e 3% dos adultos. A doença não tem cura.

Segundo a alergista e imunologista do Hospital Otorrinos Curitiba, Dra. Cristine Rosário, a dermatite atópica é caracterizada por um processo inflamatório da pele com períodos alternados de melhora e piora.

“A dermatite atópica é uma doença em que o paciente nasce com um defeito na barreira da pele, então, a pele desses pacientes é muito seca e sensível. Várias substâncias podem causar irritação, e o paciente pode ter alergia a alimentos e alergia respiratória junto. Vale lembrar que a doença não é contagiosa”, ressaltou a especialista.

A dermatite atópica pode estar associada também a outras doenças, como asma e rinite.

Sintomas
Geralmente a pele de pessoas com dermatite atópica apresenta bastante coceira e podem aparecer lesões vermelhas nas dobras do braço, das pernas, do pescoço e nas dobras do cotovelo. No rosto as lesões também são bem comuns, principalmente em volta dos olhos e dos lábios.

Dermatite nas crianças
A dermatite atópica é mais comum em crianças, e tende a melhorar com o passar da idade, já que o sistema imunológico também vai amadurecendo.

“As crianças pequenas geralmente apresentam formas mais leves; os casos graves – ainda bem! – são raros. A pele fica bem seca e os bebês, por exemplo, ficam com as bochechas mais vermelhas. Isso tende a melhorar com o uso de hidratação e com o passar da idade. Já os casos mais graves persistem na vida adulta e são mais difíceis de tratar”, comentou a médica.

dermatite-atopica-crianças

Crianças com dermatite atópica podem sofrer preconceito por causa da doença.

Qualidade de vida
A doutora lembrou, ainda, que a dermatite atópica também pode afetar a qualidade de vida e a autoestima do paciente, por isso a importância da conscientização e da ajuda de amigos e familiares.

“Infelizmente a dermatite atópica vai além das lesões. É uma doença de pele que afeta a qualidade de vida dos pacientes, provocando preconceito pela aparência, pois a pele começa a descamar, e isso impacta também no convívio social. A qualidade do sono desses pacientes geralmente é ruim, porque eles se coçam muito. Algumas crianças, por exemplo, têm vergonha e medo de interagir com os colegas, de usar shorts e camiseta, pois ainda há muito preconceito. A dermatite atópica não é contagiosa, por isso é importante a conscientização sobre a doença e o apoio da família e amigos”, ressaltou Cristine.

A orientação é sempre procurar um médico quando a coceira da pele estiver interferindo muito na qualidade de vida do paciente.

Tratamento
A dermatite atópica não tem cura, mas o tratamento ajuda o paciente a controlar a doença. A base do tratamento para a dermatite atópica é a hidratação constante, mesmo em períodos sem crise.

dermatite-atopica-hidratacao

Pacientes com dermatite atópica devem hidratar a pele constantemente.

A hidratação, que deve ser constante, vai restaurar a barreira da pele que é danificada. Não é questão estética, é questão de tratamento. Em casos mais graves, podemos usar pomadas específicas com corticoide ou algum anti-inflamatório, e em casos ainda mais severos o tratamento pode ser feito com medicação via oral”, lembrou a alergista.

Outras dicas que podem auxiliar o tratamento:
– Manter a hidratação da pele contínua mesmo que esteja bem, no período fora de crise;

– Não tomar remédios por conta própria e não passar produtos na pele, sem orientação médica;

– Usar roupas leves, evitar roupas apertadas e tecidos sintéticos, lycra ou jeans;

– Banhos de sol devem ser, de preferência, nas primeiras horas da manhã ou ao entardecer. Ao sair da piscina ou praia, tirar a roupa molhada e tomar um banho rápido, com aplicação de creme hidratante em seguida. Usar protetor solar sempre que se expuser ao sol.

Sobre o Hospital Otorrinos Curitiba
O Hospital Otorrinos Curitiba é referência no atendimento da área de otorrinolaringologia da capital paranaense, e também possui especialistas nas áreas de aparelho digestivo, alergia, buco-maxilo, cirurgia de cabeça e pescoço, dermatologia, endocrinologia, odontologia, fisioterapia e neurocirurgia. Em outubro de 2017, foi inaugurado o moderno Centro Cirúrgico, localizado na ala anexa, com capacidade para realizar três cirurgias ao mesmo tempo.

Algumas especialidades estão temporariamente suspensas para reduzir os riscos de disseminação do novo Covid-19. Confira os atendimentos que estão ativos:

:: Otorrino (Eletivo e Pronto Atendimento)
:: Alergologia
:: Bucomaxilofacial
:: Endocrinologia
:: Dermatologia
:: Pediatria
:: Odontologia

Serviço:
Hospital Otorrinos Curitiba
Rua Doutor Roberto Barrozo, 1381, 1º andar – Mercês
Telefone: (41) 3335-0302
Horário de atendimento: diariamente, das 8h às 20h.

Site: www.otorrinoscuritiba.com.br

Instagram: www.instagram.com/otorrinoscuritiba/

Facebook: www.facebook.com/OtorrinosCuritibaPR/

Com informações: ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Diretor Técnico do Hospital Otorrinos Curitiba: Dr. Ian Selonke – CRM-PR 19141 | Otorrinolaringologia