Como proteger as crianças das doenças do outono e inverno
Quando vêm, parecem chegar num combo, ainda mais nesta época do ano. Gripe, rinite, resfriado, otite, sinusite, faringite ou amigdalite e bronquite são apenas algumas das doenças mais comuns no outono/inverno, principalmente entre as crianças, pelo fato de ainda terem o sistema imune imaturo.
Mas segundo a otorrinolaringologista do Hospital Otorrinos Curitiba Scheila M. Gambeta Sass, é possível proteger os pequenos e alertar os pais sobre algumas formas importantes de prevenção.
“Crianças que vão para escolinha estão sempre em contato com outras crianças, e a transmissão de vírus acaba sendo maior. Por isso é importante que tanto os pais em casa quanto os professores nas escolas sempre tenham o hábito de orientar a higienização das mãos várias vezes ao dia e manter os ambientes arejados. Outra dica é agasalhar bem a criançada e manter a mucosa nasal sempre hidratada, com o uso de soro fisiológico”, explica a especialista.
Nos casos de espirros ou tosse, a dica é sempre cobrir a boca e o nariz para evitar a disseminação de germes, e não se esquecer de manter a vacinação em dia.
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Nariz entupido. E agora?
Em dias mais frios, as crianças costumam ficam com o nariz entupido, o que gera grande desconforto. Para aliviar o quadro, a dica é sempre ter em casa o soro fisiológico.
“As crianças podem e devem usar o soro, inclusive várias vezes ao dia. Ele limpa, descongestiona e umidifica a mucosa nasal, melhorando o desconforto e evitando a proliferação bacteriana e o acúmulo de secreções, que podem levar a um quadro de sinusite, otite e bronquite, por exemplo”, aponta Scheila.
Nos quadros virais é comum o aparecimento de febre, e se ela persistir deve ser avaliada pelo médico da criança.
Tempo seco e baixas temperaturas
Com a diminuição da umidade relativa do ar, as partículas ficam em suspensão, os lugares permanecem mais fechados e isso favorece a contaminação, além das quedas bruscas de temperatura contribuírem para as doenças.
“Para manter a saúde nessas situações”, lembra a otorrino, “o importante é manter boa hidratação, evitar – sempre que possível – aglomerações e lugares fechados, e investir numa boa alimentação para aumentar as defesas do corpo”.
Uso de umidificador
Muitos pais ficam na dúvida se as crianças podem ficar em ambientes com umidificadores. Segundo a doutora Scheila, não há problemas em relação ao uso deles, desde que sejam feitos corretamente. Os umidificadores trazem benefícios quando usados corretamente, em espaços muito secos e quando não soltam grande quantidade de vapor. Em dias de umidade relativa do ar muito baixa, seu uso favorece e melhora a respiração.
Para a otorrino, o importante é saber ajustar o nível ideal de umidade do ambiente, pois a umidade excessiva se torna um cenário ideal para a proliferação de fungos e bactérias, trazendo malefícios à saúde respiratória.
“O ideal é manter a umidade do ambiente da casa entre 30 a 40%. A melhor maneira seria um umidificador de ar com higrômetro integrado, que mede o nível ideal de umidade para o ambiente”, explica a especialista.
Para quem não tem umidificador, a dica para umedecer o ar é utilizar toalhas úmidas penduradas ou bacias com água, tomando sempre o cuidado de deixar longe do alcance das crianças.
E o ar-condicionado?
O ar-condicionado tem a vantagem de controlar a temperatura do ar, mas muitos não utilizam com medo de ressecar o ambiente, o que pode piorar os quadros alérgicos. Nesses casos, vale a pena lançar mão de umidificadores, toalhas úmidas ou bacias com água para umidificar o ar, além de não deixar as temperaturas muito elevadas, mantendo sempre entre 23 a 27˚C.
Para as crianças alérgicas, inalar o ar gelado faz tanto mal quanto o ar seco. Neste caso, lembra a especialista, o uso adequado do ar-condicionado pode contribuir para a melhora dos quadros no outono/inverno, desde que esteja sempre bem regulado, higienizado e com filtro limpo, trazendo melhor conforto para os pequenos na hora de dormir. “O mesmo vale para aquecedores de ambiente. Mantendo-se uma temperatura adequada e umidificando o ar, podem ser utilizados tranquilamente”, finaliza Scheila.
Sobre Scheilla Sass
Scheila M. Gambeta Sass é médica otorrinolaringologista e otorrinopediatra formada pela PUCP/PR, com especialização pela Santa Casa de Curitiba e título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial.
Sobre o Hospital Otorrinos Curitiba
O Hospital Otorrinos Curitiba é a mais nova referência no atendimento da área de otorrinolaringologia da capital paranaense. Inaugurado em setembro de 2015 no bairro Mercês, o hospital possui estrutura moderna, excelente localização, tecnologia de ponta e profissionais altamente renomados para oferecer o melhor atendimento aos pacientes.
Em outubro de 2017, foi inaugurado o moderno Centro Cirúrgico, localizado na ala anexa. Com capacidade para realizar três cirurgias ao mesmo tempo, o Centro Cirúrgico conta com quartos e enfermarias, e oferece total segurança e conforto aos pacientes que necessitarem de procedimentos na área de otorrinolaringologia e demais especialidades.
O Hospital Otorrinos Curitiba possui horário de atendimento diferenciado: diariamente, das 8h às 22h; feriados, das 8h às 20h. Para maior comodidade dos pacientes, possui estacionamento no local.
O hospital atende aos seguintes convênios: Unimed, Amil, Agemed, Bradesco Saúde (somente consultas eletivas), Evangélico Saúde, Fundação Copel, Fundação Sanepar, ICS, Saúde Caixa, Voam e particular.
Serviço:
Hospital Otorrinos Curitiba
Rua Doutor Roberto Barrozo, 1381, 1º andar –
Mercês
Telefone: (41) 3335-0302
Site: www.otorrinoscuritiba.com.br
Facebook: www.facebook.com/OtorrinosCuritibaPR/
Diretor Técnico: Dr. Ian Selonke – CRM-PR 19141 | Otorrinolaringologia