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Perda de olfato: principais causas e consequências

Perda de olfato: principais causas e consequências

Sentir o cheiro do café fresquinho, daquele pão quentinho saindo do forno ou até mesmo do perfume preferido é absolutamente normal para quem tem o olfato bem definido. Mas já parou para pensar se você parasse de sentir cheiros com o passar do tempo?

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Segundo o otorrinolaringologista do Hospital Otorrinos Curitiba e Membro Efetivo da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) Gustavo Murta, há dois tipos de perda de olfato: a temporária (hiposmia), causada por uma gripe, crises alérgicas ou resfriados, e a permanente (anosmia), em casos pós-traumáticos de longa data ou pela idade avançada, por exemplo, Existem diversas causas para o problema, e cada caso precisa ser avaliado com precisão.

A perda de olfato temporária pode ser causada por gripes e resfriados.

A perda de olfato temporária pode ser causada por gripes e resfriados.

O diagnóstico para a perda de olfato é feito com anamnese, exame físico e exames complementares. Dependendo da suspeita da causa, os exames complementares mudam. Por exemplo, no caso de suspeita de traumatismo uma tomografia é fundamental, diferente do caso de um indivíduo que apresentou hiposmia logo após uma gripe (causa pós-infecciosa)”, lembrou o dr. Murta.

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Há mais de 200 causas descritas de perda de olfato.

Consequências da perda de olfato
O olfato é fundamental para tarefas básicas do cotidiano, além de servir como uma forma de proteção. Ficar sem a capacidade olfativa pode levar o paciente a não detectar odores perigosos, como por exemplo, a fumaça de incêndios ou escape de gás em casa, além de alterações no paladar. Há, ainda, o fato de a perda olfatória estar associada à parosmia, que é definida como a sensação distorcida do olfato.

“Por exemplo: o indivíduo normal sente odor de pipoca e o indivíduo com parosmia vai sentir outra sensação olfatória para o mesmo odor, por exemplo, borracha queimada”, acrescentou o especialista.

Em ambas as situações – hiposmia e parosmia – existem prejuízos na qualidade de vida, e esse dano é maior na parosmia, conforme exemplifica o doutor Murta.

“O indivíduo com distúrbio olfatório pode apresentar diversas queixas: não sente o próprio cheiro do corpo (pode levar a problemas no relacionamento e no trabalho); não sente cheiro do gás de cozinha e de fumaça (representa um risco à saúde). Como a hiposmia, em geral, vem com perda parcial do paladar, o indivíduo pode não perceber gosto de comida estragada ou contaminada, além de perder o prazer de se alimentar pela perda do paladar e de não poder desfrutar do prazer de sentir os mais variados aromas e odores – perfumes, alimentos, flores, brisa do mar e tantos outros. E finalmente, o indivíduo com parosmia apresenta distorções destes odores”, esclareceu o otorrino.

Principais causas
Há mais de 200 causas descritas de perda de olfato. As principais são: envelhecimento, pós-traumatismo cranioencefálico, pós-infecção de vias aéreas superiores e rinossinusite crônica. Existe, ainda, uma causa importante que é a idiopática, quando não se descobre definitivamente qual foi a causa do problema.

Dr. Murta também explicou que a perda olfatória ocorre em três situações – ou numa combinação delas.

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Rinossinusite crônica é uma das causas para a perda de olfato.

“É importante citar três ocasiões: 1º, quando há lesão do epitélio olfatório, localizado internamente do nariz na parte mais alta; 2º, quando existe bloqueio na passagem do ar em direção ao epitélio olfatório (como nas rinossinusites crônicas, por exemplo); e 3º, quando há alterações na interpretação ou processamento do estímulo olfatório no Sistema Nervoso Central, como é o caso de doenças neurológicas como Parkinson e Alzheimer”, esclareceu.

Fumar x perda de olfato
Além de o cigarro causar inúmeros malefícios para a saúde como câncer de boca, irritação e inflamação na garganta e vias aéreas, aumento da pressão arterial, doenças do coração, entre outros, ele também é causa reconhecida de perda olfatória (hiposmia) devido à agressão que a fumaça causa no epitélio olfatório. No entanto, segundo o doutor Murta, em relação à perda total do olfato (anosmia) não é possível justificá-la apenas pelo tabagismo.

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O cigarro prejudica quem tem problemas de olfato.

“O importante é lembrar que sempre há tempo para parar de fumar. Sabe-se que uma vez se interrompendo o tabagismo a função olfatória pode lentamente e gradualmente apresentar melhora espontânea”, afirmou o otorrino.

Tratamento para perda de olfato
Há alguns anos não existia nada muito concreto para o tratamento da maioria dos distúrbios do olfato. Mas atualmente, dependendo da causa do problema, há diversos métodos de recuperação. “O recomendado”, orienta Murta, “é que o paciente que sofre desta enfermidade procure atendimento com um otorrinolaringologista para receber mais informações”.

Sobre o dr. Murta
O dr. Murta é otorrinolaringologista desde 2007, preceptor de Rinologia no Hospital da Cruz Vermelha desde 2011 e tem doutorado em Olfato pela Universidade de Dresden (Alemanha).

*Em Curitiba, o doutor Murta é o único otorrinolaringologista com doutorado em olfato e que dispõe de um dos exames validados na língua portuguesa para graduar a perda olfatória.

Sobre o Hospital Otorrinos Curitiba
O Hospital Otorrinos Curitiba é a mais nova referência no atendimento da área de otorrinolaringologia da capital paranaense. Inaugurado em setembro de 2015 no bairro Mercês, o hospital possui estrutura moderna, excelente localização, tecnologia de ponta e profissionais altamente renomados para oferecer o melhor atendimento aos pacientes.

Em outubro de 2017, foi inaugurado o moderno Centro Cirúrgico, localizado na ala anexa. Com capacidade para realizar três cirurgias ao mesmo tempo, o Centro Cirúrgico conta com quartos e enfermarias, e oferece total segurança e conforto aos pacientes que necessitarem de procedimentos na área de otorrinolaringologia e demais especialidades.

O Hospital Otorrinos Curitiba possui horário de atendimento diferenciado: de segunda a sábado, das 8h às 22h, domingo, das 8h às 19h, feriados, das 8h às 20h. Para maior comodidade dos pacientes, possui estacionamento no local.

O hospital atende aos seguintes convênios: Unimed, Amil, Agemed, Bradesco Saúde (somente consultas eletivas), Evangélico Saúde, Fundação Copel, Fundação Sanepar, ICS, Saúde Caixa, Voam e particular.

Serviço:

Hospital Otorrinos Curitiba

Rua Doutor Roberto Barrozo, 1381, 1º andar – Mercês

Telefone: (41) 3335-0302

Site: www.otorrinoscuritiba.com.br

Facebook: www.facebook.com/OtorrinosCuritibaPR/

Diretor Técnico: Dr. Ian Selonke – CRM-PR 19141 | Otorrinolaringologia