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Perigos ao se usar hastes flexíveis para limpar o ouvido

Otorrinos Curitiba - Cera no ouvido

Você tem o hábito de usar aquelas famosas hastes flexíveis para limpar os ouvidos? Acha que, caso não as utilize, seus ouvidos não ficarão devidamente higienizados? Pois é hora de rever esses costumes. A cera produzida por nossa orelha externa é uma proteção natural que temos. Ela impermeabiliza o conduto auditivo com a intenção de protegê-lo contra agressões externas como poeira, insetos e outros corpos estranhos. Além disso, ela é autolimpante e possui alguns compostos que impedem a proliferação de fungos e bactérias.

Segundo o otorrinolaringologista Ian Selonke, da Otorrinos Curitiba, objetos como hastes flexíveis, grampos e pinças, que muitas pessoas utilizam sem qualquer receio, devem ser terminantemente proibidos para a limpeza do ouvido.

A cera é naturalmente enviada para a saída do conduto auditivo. Quando fazemos uso de algum objeto para retirá-la do nosso ouvido, além de empurrarmos a cera para dentro da orelha, podemos causar um trauma ao canal auditivo ou membrana timpânica, como perfuração no tímpano e lesões aos ossículos da orelha. Em situações como estas pode-se evoluir para perda auditiva condutiva, que é quando a capacidade de transmissão de som ao ouvido interno é reduzida. Em casos mais graves, se houver perfuração no tímpano, o paciente pode necessitar inclusive de tratamento cirúrgico, explicou o especialista.

Otorrinos Curitiba - Ian Selonke

Mas e a limpeza do ouvido, como fazer? Simples! “No banho mesmo”, recomenda o doutor Ian.

Podemos higienizar a parte externa das orelhas e depois secar com uma toalha ou um lenço de papel. Jamais utilize hastes flexíveis nem qualquer outro objeto. Caso o paciente apresente história prévia de doença do ouvido, a orientação é limpar somente a parte externa com lenço de papel, evitando deixar entrar água em orelhas que possam ter uma perfuração do tímpano.

Otorrinos Curitiba - Dor no ouvido

O excesso de cera na orelha pode causar dor, coceira, mal cheiro, perda auditiva, tontura e zumbidos, dependendo do paciente e da quantidade da cera.


Se houver excesso de cera, o ideal é que o paciente procure um otorrinolaringologista, que vai avaliar qual o melhor método a ser utilizado para realizar a limpeza, resumiu Selonke.


Curiosidade: é ouvido ou orelha?

No Brasil há uma tendência em substituir o termo ouvido por orelha. A Medicina não eliminou o termo “ouvido”, mas passou a recomendar que se adotasse preferencialmente “orelha”.

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Sobre o professor doutor Ian Selonke

Ian Selonke é formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com especialização em Otorrinolaringologia pelo Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (ISCMC) e Fellowship de Cirurgia Otológica e Craniofacial no ISCMC. É Coordenador do Ambulatório de Rinologia e Cirurgia Endoscópica Nasossinusal da Residência em Otorrinolaringologia do Hospital Angelina Caron desde 2006 e Coordenador do Ambulatório de Rinologia e Cirurgia Endoscópica Nasossinusal da Especialização em Otorrinolaringologia do Hospital da Cruz Vermelha desde 2007. Também é Coordenador do Ambulatório de Rinologia e Cirurgia Endoscópica Nasossinusal do Hospital Infantil Pequeno Príncipe.

Sobre a Otorrinos Curitiba

A Otorrinos Curitiba é a mais nova referência no atendimento da área de otorrinolaringologia da capital paranaense. Inaugurada em setembro de 2015 no bairro Mercês, a clínica possui estrutura moderna, excelente localização, tecnologia de ponta e profissionais altamente renomados para oferecer o melhor atendimento aos pacientes.

A Otorrinos Curitiba possui horário de atendimento diferenciado: de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados, das 9h às 13h. Para maior comodidade dos pacientes, possui estacionamento no local.

Rua Doutor Roberto Barrozo, 1381, 1º andar – Mercês

Telefone: (41) 3335-0302 / 3336-9640 / 3339-4084

Site: www.otorrinoscuritiba.com.br

Diretor Técnico: Dr. Ian Selonke – CRM-PR 19141 | Otorrinolaringologia