Cera de ouvido: problema ou proteção?
Muita gente sabe que a cera de ouvido (ou cerume) é uma forma de proteção natural que temos, mas quando o excesso predomina, surgem algumas dúvidas de como proceder, principalmente em relação à higiene. Segundo o otorrinolaringologista Vinicius Ribas Fonseca, da Otorrinos Curitiba, quando há excesso de cera, ela pode ocluir totalmente o conduto auditivo externo (canal que leva o som do meio externo até o tímpano) e diminuir a audição do paciente.
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“Quando há excesso de cera, as pessoas se sentem incomodadas porque afeta um de nossos principais sentidos. Mas é bom alertar que a limpeza do conduto auditivo deve ser somente externa. Se o paciente perceber que não está escutando bem, é necessário procurar uma avaliação médica, sempre”, orienta o especialista.
A cera produzida por nossa orelha externa é uma proteção natural que temos. Ela impermeabiliza o conduto auditivo com a intenção de protegê-lo contra agressões externas como poeira, insetos e outros corpos estranhos. Além disso, ela é autolimpante e possui alguns compostos que impedem a proliferação de fungos e bactérias.
Com o avanço da idade, a cera vai ficando mais ressecada, com maior chance de formar ‘rolhas de cerume’. Além disto, com o passar dos anos, já há maior probabilidade de perda auditiva devido ao envelhecimento coclear, órgão sensorial da recepção do som. “Ou seja, um cerume oclusivo gera uma adição à perda auditiva do idoso”, avalia Fonseca.
Limpando o ouvido corretamente
Segundo o doutor Vinícius, o ideal é, sempre que necessário, higienizar a orelha para retirar aquela cera que esteticamente pode causar constrangimento, utilizando haste de algodão ou uma gaze úmida em óleo de pele. “A pele e os pelos do conduto auditivo tendem a jogar o cerume mais interno para fora”, explica o otorrino.
Evite ‘cutucar’ a cera
Não introduzir hastes de algodão dentro do conduto auditivo nem fazer uma “autolavagem” auricular sozinho são algumas orientações do especialista. Essas medidas podem machucar o tímpano ou fazer uma infecção no conduto. “Quando fazemos uso de algum objeto para retirá-la do nosso ouvido, além de empurrarmos a cera para dentro da orelha, podemos causar um trauma ao canal auditivo ou membrana timpânica, como perfuração no tímpano e lesões aos ossículos da orelha”, alerta.
Deixar o ouvido molhado pode causar infecção?
O excesso de umidade pode fazer a pele da orelha se partir, e levar os microorganismos a causar uma infecção. “Devemos secar com cuidado as orelhas após o banho ou piscina apenas com pano seco”, adverte Vinícius.
Atenção com as crianças
Em muitos casos, identificar o excesso de cera nas crianças ou até mesmo a perda auditiva devido ao cerume pode ser mais complicado. O que os pais podem fazer, sugere o especialista, é observar o comportamento dos pequenos. “A perda auditiva pela cera pode ser reconhecida quando a criança estiver falando alto, pedindo para repetir alguma frase ou aumentando o volume da televisão ou dos equipamentos eletrônicos. Sempre que ela for a um profissional de saúde habilitado, a orientação é que os pais solicitem que o médico olhe a orelha da criança e, se necessário, procure um otorrinolaringologista”, finaliza.
Sobre Vinicius Ribas Fonseca
Vinicius Ribas Fonseca é formado em Medicina pela Faculdade Evangélica do Paraná (FEMPAR), com residência em Otorrinolaringologia pelo Hospital Angelina Caron. Também fez Mestrado e Doutorado em Cirurgia pelo Instituto de Pesquisas Médicas (IPEM) da FEMPAR. É professor titular de Otorrinolaringologia da Universidade Positivo desde 2010 e Coordenador Geral (2015) e Professor de Otorrinopediatria da Especialização em ORL do Hospital da Cruz Vermelha desde 2008. Também é Vice-presidente da Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica.
Sobre a Otorrinos Curitiba
A Otorrinos Curitiba é a mais nova referência no atendimento da área de otorrinolaringologia da capital paranaense. Inaugurada em setembro de 2015 no bairro Mercês, a clínica possui estrutura moderna, excelente localização, tecnologia de ponta e profissionais altamente renomados para oferecer o melhor atendimento aos pacientes.
A Otorrinos Curitiba possui horário de atendimento diferenciado: de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados, das 8h às 20h. Para maior comodidade dos pacientes, possui estacionamento no local.
A clínica atende aos seguintes convênios: Unimed, Amil, Agemed, Bradesco Saúde (somente consultas eletivas), Evangélico Saúde, Fundação Copel, Fundação Sanepar, ICS, Saúde Caixa, Voam e particular.
Serviço:
Otorrinos Curitiba
Rua Doutor Roberto Barrozo, 1381, 1º andar – Mercês
Telefone: (41) 3335-0302
Site: www.otorrinoscuritiba.com.br
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Diretor Técnico: Dr. Ian Selonke – CRM-PR 19141 | Otorrinolaringologia